Arbítrio
No vai e vem da vida
No centro da cidade,
Ela corre escondida nas belas árvores
Que compõe aquela paisagem
Ela só pensa em estudar
Para passar em algum vestibular
Aprisionada num prostíbulo
Onde uns e outros dizem ensinar
Ela se leva por falso ídolos
Pelos shows apresentados em palco
Deixando quase todo o seu dia
Preso em um espaço quadrado
E ela acredita
E ela é levada
E ela se auto proclama
E acaba não sabendo nada
E volto a dizer, que por tanto se privar
Ela perde o melhor de mim
Tentando mostrar para outros
Do que ela pode ser capaz
Com folhas e mais folhas
E cadernos empilhados e livros
Ela preenche toda a parede
Com infinitos e infinitos recados
Ainda volto a dizer
Que se continuar reservada
Não vai nem poder
O que há de esperado
E mesmo com avisos
Infinitas mensagens
O que resto a dizer
Esqueça os meus braços
E no vai e vem da vida
Inerte do espaço
Ela corre escondida
Evitando o que é inevitável!