Arbítrio

No vai e vem da vida

No centro da cidade,

Ela corre escondida nas belas árvores

Que compõe aquela paisagem

Ela só pensa em estudar

Para passar em algum vestibular

Aprisionada num prostíbulo

Onde uns e outros dizem ensinar

Ela se leva por falso ídolos

Pelos shows apresentados em palco

Deixando quase todo o seu dia

Preso em um espaço quadrado

E ela acredita

E ela é levada

E ela se auto proclama

E acaba não sabendo nada

E volto a dizer, que por tanto se privar

Ela perde o melhor de mim

Tentando mostrar para outros

Do que ela pode ser capaz

Com folhas e mais folhas

E cadernos empilhados e livros

Ela preenche toda a parede

Com infinitos e infinitos recados

Ainda volto a dizer

Que se continuar reservada

Não vai nem poder

O que há de esperado

E mesmo com avisos

Infinitas mensagens

O que resto a dizer

Esqueça os meus braços

E no vai e vem da vida

Inerte do espaço

Ela corre escondida

Evitando o que é inevitável!

Willame Ribeiro
Enviado por Willame Ribeiro em 13/08/2016
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