Um poema não meu.

Como eu estou há muito tempo à mingua quanto a ter uma qualquer inspiraçãozinha que seja, e pra dar uma mexida -uma "renascida"- nessa minha já então quase moribunda página, resolvi deixar aqui um escrito que eu gostaria de ter feito...,...me identifico muito com o "jeitão" do poema.

Infelizmente eu não consegui comprovar exatamente a quem, de direito, cabe a sua autoria -pode ser até que seja de domínio público...(...o Zé Ramalho costuma declamá-lo em shows...) / Desculpem-me por essa minha ignorância.

"A SAGRADA ESCRITURA DOS VIOLEIROS"

A defesa é natural.

Cada qual para o que nasce.

Cada qual com sua classe,

seus estilos de agradar.

Uns nascem pra trabalhar,

outros nascem para a briga,

outros vivem de intriga,

outros de negociar,

outros vivem de enganar.

O mundo só presta assim.

É um bom,

outro ruim

-e eu não tenho jeito pra dar.

E pra acabar de completar:

...quem tem o mel dá o mel,

quem tem o fel dá o fel,

quem nada tem, nada dá.

(...uma ressalva: -...se esse poema meu fosse, eu não teria escrito o verso "O mundo só presta assim"...,...eu escreveria " O mundo tá mesmo assim"...).

Zé Ramalho(?)/Domínio Público(?)
Enviado por sergio neves em 07/08/2016
Reeditado em 20/08/2021
Código do texto: T5721538
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