SONETO DA AVAREZA
Sobrevivência hoje é pirataria
Dum povo que é meio maluco
E que suspira meio mameluco
Perante um social de idolatria.
Respirar incertezas meio tolas
É adjacência de um ciclo norte
Que vilipendia da alma a sorte
Diante do azar e das cenouras.
Delírios são pedido de socorro
Que vociferam sobre o estorvo
Dos que dormem sem valentia.
Sonha-se e temperam-se vidas
Mediante as horas meio midas
E de quem sobrevive da utopia!
DE Ivan de Oliveira Melo