Vozes da guerra III
O dia nem amanheceu
e um resto de chuva cai sobre o telhado
Fechado em meu quarto
me desfaço dos sonhos que ainda me restam
e descubro o que sobrou do mundo real
Pouca coisa, além do meu corpo
Meus pés já não contam mais
quantas escadas e tuneis
tantas escapadas inúteis
Para se chegar sempre ao mesmo lugar
Minha cidade em guerra
Por onde correm nossas crianças?
Por entre os escombros de nossas vidas...
Brincando com pedrinhas no chão
Onde não nasce qualquer esperança
Onde sequer sonhar, tornar-se em vão
Entre correr ou ficar...ficar
Entre ceder ou lutar...lutar
Entre morrer ou viver...viver
As escolhas são poucas
Além de rezar
Para não enlouquecer...
Para não enlouquecer...
O dia nem amanheceu
e um resto de chuva cai sobre o telhado
Fechado em meu quarto
me desfaço dos sonhos que ainda me restam
e descubro o que sobrou do mundo real
Pouca coisa, além do meu corpo
Meus pés já não contam mais
quantas escadas e tuneis
tantas escapadas inúteis
Para se chegar sempre ao mesmo lugar
Minha cidade em guerra
Por onde correm nossas crianças?
Por entre os escombros de nossas vidas...
Brincando com pedrinhas no chão
Onde não nasce qualquer esperança
Onde sequer sonhar, tornar-se em vão
Entre correr ou ficar...ficar
Entre ceder ou lutar...lutar
Entre morrer ou viver...viver
As escolhas são poucas
Além de rezar
Para não enlouquecer...
Para não enlouquecer...