QUADRANGULAR
Destino ingrato, o meu…
Meu quotidiano: miséria!
A vida entravada, matéria
Dos periódicos esdrúxulos…
Notícias avulsas, conquistas.
Mazelas hediondas: pomar!
Miasmas sangrentos, meu lar
Nas ruas da solidão esquisitas.
Fome e sede, troféus da arena.
Corpo sujo, suado: vil evidência!
Ignorância em mim, tendência
Para uma morte sem mausoléu…
Abandono sem capa de revista:
Esquecimento do social vigarista!
DE Ivan de Oliveira Melo