QUADRANGULAR

Destino ingrato, o meu…

Meu quotidiano: miséria!

A vida entravada, matéria

Dos periódicos esdrúxulos…

Notícias avulsas, conquistas.

Mazelas hediondas: pomar!

Miasmas sangrentos, meu lar

Nas ruas da solidão esquisitas.

Fome e sede, troféus da arena.

Corpo sujo, suado: vil evidência!

Ignorância em mim, tendência

Para uma morte sem mausoléu…

Abandono sem capa de revista:

Esquecimento do social vigarista!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 17/07/2016
Código do texto: T5700751
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