A FORÇA DE UM DESTINO
Trago no peito a força de um destino
Tenho no sorriso o cartão de visita
Conservo no rosto as marcas da vida
E na alma algumas poucas feridas
Tenho nos olhos uma sinceridade e dessegredos
Percorro por caminhos difíceis e diferentes
Numa história construída com coragem e alguns medos
Para um pisar firme e consistente
Mas tem dia que não consigo seguir esse mesmo enredo
Não sendo cantor e nem tocador de viola
Apenas componho simples poesias como uma glória
E conquistei alguns amores e tive alguns dissabores
Colhi muitas flores e suportei temporais
Senti frio e me aqueci com diferentes cobertores
Naveguei por mares incertos e desertos abismais
E já chorei de tristeza, alegrias e por muitos mais
Mesmo com alguns entraves rumo para um sossego na vida
Conservo minhas marcas e cicatrizei minhas feridas
Procuro na medida do possível caminhar por estradas conhecidas
Para enfrentar com clareza a hora da longínqua e indesejável perdida