Vida minha
Charmosa cheia de graça
Essa vida com rosto e
Pernas de uma casa.
Pena,
Pavao quando abre
Suas asas,
Colorindo suave
A pena de ser,
Consome bebidas
Na ceia da praça,
Embriaga me na dor,
No corpo sonhador,
Vida, vida,
Com ou sem máscaras,
A dor, o amor
Visivelmente
Na sua raça.
Se és tantas nesse
Mundo,
Me fale da coragem,
Da prudencia,
Da caça,
Dos ninhos,
E eu porei minha cabeça
Como avestruz
No buraco profundo
Subo na sua luz.
Ah vida, minha vida
Dou graças por ser minha,
Meu lado egoista.
Mesmo na amargura,
ES minha cura.