Meu caminho, meu sonho
Caminho difíceis caminhos,
difíceis de suportar.
Chão coberto de pedras,
ou quente como fogo,
que mal se pode andar.
Olho para a distância,
procuro uma esperança,
que me possa sustentar.
Uma lembrança doida
para minha doída dor.
Um bálsamo suave
para poder me refrescar.
Só nuvens negras eu vejo,
nada para me aliviar.
Olho para dentro de mim,
em sofrida aflição.
Imagino um céu azul,
cheio de brancas nuvens.
Sei que é ilusão,
que se há de fazer?
Cansado, abro os olhos
e miro o horizonte,
cheio de vã fantasia.
Para surpresa minha,
lá está meu sonhado céu.
Já não sinto dores,
meus pés caminham nas nuvens,
que acabei de criar.
Quem disse que os sonhos
são pura quimera
que nunca se realiza?
Não consegues então ver,
como meus pés sofridos,
suaves como doces pássaros,
neste sonho irreal,
insistem em pisar?
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