Pássaro
Um dia me perdi, na calúnia que embota o mundo,
o jogo foi fechado, talvez se concluiu.
Mudar mais uma vez o rosto, a visão, o cheiro a memória, já não enxergo.
Novamente chegaram os grandes mares de areia que não consente os corpos no deserto.
Não é vida nem ao menos morte, é apenas uma paisagem de um pássaro prisioneiro de mim. O qual teve coragem de quebrar as algemas e voar...
Tristeza, tristeza, solidão, céu , inferno é o canto do passarinho até os lagos.
A exalação da luz rodeia o universo monstruoso, o qual talvez seja o meu ou não seja.