DUAS ÁGUAS
Me encontro entre duas águas
Nem turvas e nem claras,
Nem revoltas e muitos menos serenas,
Duas águas apenas ...
É assim que me encontro.
Sem saber onde descansar o meu corpo.
Por aqui, nada é sólido. Tudo é fluidez.
Mas Talvez,
Rijo fosse mesmo o meu pensamento
(Ambiguidades que levo dentro).
Hoje, quero apenas me sentar
E sentir o gosto da existência,
Já que não existe tal permanência
Que seja pela vida toda.
É preciso descansar
Por que a vida parece ser longa.