DANÇA MACABRA
Eternamente num círculo sem fim
Estou
Vento que bate em meu rosto
Meu olho enche-se d’água
Purifica-se
Densifica-se o mais forte sentimento
A face rejeitada, a face não cantada:
O ódio
Provocada pelo convite de vermes
Que não se preocuparam-
Imbecis!-
Com as ritmadas consequências
De uma dança macabra
Um passo para lá
Havemos de nos arruinar
Nessa cadência ilógica e louca
Ninguém ouve a voz desprezada e rouca
Da, por vezes, sábia Razão
Pois seguimos a lógica funesta
Confessamos em atitude honesta
A nós só nos resta dançar
Desembainhe suas armas
E lute
Já que imploro para que você me destrua
Senão...