Prévia
Caminhava em meio às sombras dos prédios,
Pulava poças d’águas e escondia o rosto.
Procurava disfarçar as lagrimas, com as gotas de chuva.
O vento rebombava em minhas orelhas, palavras de solidão.
Procurava por um beco escuro,
Carregava em minha sacola, um resto de esperança.
Dizem que ela é a última a morrer.
Ou ser a última ser assassinada por você mesmo.
Está é a prévia vida de um ser desamado,
Que perdeu todo o sangue, na dolorosa batalha do amor.
Em sua casa, apenas bebidas e cigarros,
Fotos de um ex amor. Prévia vida de um romance.
Mas a tempestade passou.
O dia bom chegou. A realidade é dura.
O sabor é doce,
Apaixonante, porém nem assim o torna infinito.