HOLOCAUSTO

Em vós, Ó Liberdade, deixo meu pendão...

Vede como facilmente ao mundo se aniquila

Apenas ignorando as bombas sobre um orbe

Que geme trapaças, delira fraudes, chora vidas

Precocemente ceifadas pela hostilidade malsã...

Em vós, Ó Liberdade, clamo justiça e lealdade!

Neste universo impueril soltam-se raivosos cães

Que dilaceram a puberdade dum viver as hóstias

Adredemente consagradas às turbas da felicidade,

Entretanto esmagadoramente destruídas por infiéis...

Em vós, Ó Liberdade, suplico benevolência e paz!

Observai os arremedos da politicalha que grassa

Sobre as inocências que desconhecem os faustos

E perante elas somente massacre e vis holocaustos

A emgagrecerem a exisência que sonha sobreviver!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 29/05/2016
Código do texto: T5650622
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