HOLOCAUSTO
Em vós, Ó Liberdade, deixo meu pendão...
Vede como facilmente ao mundo se aniquila
Apenas ignorando as bombas sobre um orbe
Que geme trapaças, delira fraudes, chora vidas
Precocemente ceifadas pela hostilidade malsã...
Em vós, Ó Liberdade, clamo justiça e lealdade!
Neste universo impueril soltam-se raivosos cães
Que dilaceram a puberdade dum viver as hóstias
Adredemente consagradas às turbas da felicidade,
Entretanto esmagadoramente destruídas por infiéis...
Em vós, Ó Liberdade, suplico benevolência e paz!
Observai os arremedos da politicalha que grassa
Sobre as inocências que desconhecem os faustos
E perante elas somente massacre e vis holocaustos
A emgagrecerem a exisência que sonha sobreviver!
DE Ivan de Oliveira Melo