Sorte

Nos sulcados do cerrado

Deslizam linhas do meu fado

Enrugadas, ressequidas

Nos devaneios perdidas

E de tão solitários dias

Mastigando os fardos,

em poesias.

São trilhas tão plangentes

De passos tão descrentes.

E desde então, caminho

Poetando, descalço e sozinho...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

23/05/2016, 22'46" – Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 23/05/2016
Reeditado em 03/11/2019
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