APEGO AO HÁBITO
APEGO AO HÁBITO
Tu te apegas tal goma nos problemas, tu te encostas no sofrer
E na proposta de viver, tu te bloqueias atrás da porta a ranger
Tu te arrias à auto piedade , tu não tens nenhuma vaidade
Tu queres perpetuar angustia, e afastas tua irmã tentação
Tu queres manter a adulta de rimo, e permanece na puberdade
Tu não vês a Pomba Branca, não te rendes aos arrulhos da canção
Tu te cegas aos pássaros cantantes, não te atenta a migração
Tu te escondes dos momentos, não gostas de estar presente
Teu livre arbítrio não rompe, as barreiras da negação
Tu acostumaste flácida, a viver na vil pobreza
Tu não acreditas em teus momentos de prazer
Tu pensas que mesa e taça de vinho é tramada
Tu não abres um champanhe pelo não querer
Tu não sabes onde pisas tua alma mal-amada
Tu és semelhante aos grileiros, e rouba tua natureza
Tu procuras os problemas por cultura do hábito
Enraizaste temores em buscar as sósias alternativas
De ter teus momentos maternos de aleitamento
Tu te prendes a tomar banho na chuva sem perspectivas
Tu vives assim a beber da água benta do comportamento
Dos teus hábitos esquisitos vives o feder do espírito.
Tu recepciona comportamento, tal modo, e procria ralo hálito
De buscar sofrimento para sobreviver com densidade mórbida
Por que não mudar comportamentos, e criar novos hábitos
Teu comportamento alavanca viciosa vicissitude sórdida
FIM
Antonio Domingos