APEGO AO HÁBITO

APEGO AO HÁBITO

Tu te apegas tal goma nos problemas, tu te encostas no sofrer

E na proposta de viver, tu te bloqueias atrás da porta a ranger

Tu te arrias à auto piedade , tu não tens nenhuma vaidade

Tu queres perpetuar angustia, e afastas tua irmã tentação

Tu queres manter a adulta de rimo, e permanece na puberdade

Tu não vês a Pomba Branca, não te rendes aos arrulhos da canção

Tu te cegas aos pássaros cantantes, não te atenta a migração

Tu te escondes dos momentos, não gostas de estar presente

Teu livre arbítrio não rompe, as barreiras da negação

Tu acostumaste flácida, a viver na vil pobreza

Tu não acreditas em teus momentos de prazer

Tu pensas que mesa e taça de vinho é tramada

Tu não abres um champanhe pelo não querer

Tu não sabes onde pisas tua alma mal-amada

Tu és semelhante aos grileiros, e rouba tua natureza

Tu procuras os problemas por cultura do hábito

Enraizaste temores em buscar as sósias alternativas

De ter teus momentos maternos de aleitamento

Tu te prendes a tomar banho na chuva sem perspectivas

Tu vives assim a beber da água benta do comportamento

Dos teus hábitos esquisitos vives o feder do espírito.

Tu recepciona comportamento, tal modo, e procria ralo hálito

De buscar sofrimento para sobreviver com densidade mórbida

Por que não mudar comportamentos, e criar novos hábitos

Teu comportamento alavanca viciosa vicissitude sórdida

FIM

Antonio Domingos

ADomingos
Enviado por ADomingos em 12/05/2016
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