S O U

(Sócrates Di Lima)

Sou a carne,

a poesia visceral,

sou o corpo que concebe,

o desejo virginal,

sou a ansia do prazer,

A vontade inesgotável do querer,

sou o corpo vadio,

o tempo todo no cio.

Sou a pureza do desejo,

a fonte inesgotável do prazer,

Tanto da alma,

quanto do corpo,

sou a flor e o espinho,

O riso e o choro,

a presença e a saudade,

sou a ambiguidade,

a transposição de um bem querer.

Sou a própria virilidade,

do amor que corre em minhas veias,

sou da aranha a teia,

Do zangão o ferrão,

das flores as pétalas,

Do aveludado nas mãos,

Na boca a vontade afiada,

Na loucura do beijo.

Sou o próprio desejo,

de mim mesmo,

na sangria dos meus sonhos.

Sou penumbra...

Sou luz!

Sou os olhos que te vêem,

E enxergam a tua alma.

Vou a janela dos meus sonhos,

a bifurcação das minhas estradas,

Escadas para o firmamento,

em busca dos sóis, das luas, das estrelas,

Sou o alfa e o ômega,

nas minhas próprias vontades e desafios,

Sou o rio que se transforma em oceano,

Não por engano,

Mas, pela vontade de ser,

O eu, o que realmente sou.

Sou, enfim, o meu próprio EU,

E quem vem a mim,

não morre de tédio,

mas de prazer pela vida...

....a vida de um amor sem fim.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/05/2016
Código do texto: T5629922
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.