Escrever é desnudar
Se acaso eu morrer
nada irei levar
deixarei saudades,
talvez,
porei muitos à lamúria.
Teço o sentir,
desobedeço a inocência
sirvo feliz o viver.
Do meu nome falarão
com tom de ternura
e doçura a saber.
Todavia, lembranças serei,
como os raios do sol
e um legado por dizer.
Fui homem, fiz-me nu,
destrocei-me à terra
e dispus-me a viver!