Clareiras
São tuas doces palavras,
clareiras de faces nuas,
d'iluminadas searas
que enternecem as veredas
robustecem o caminhar...
com o findar das penumbras
que se embrenham em meu ser.
É o fim
das sinuosas madrugadas,
da paz que outrora roubada
negou-me o amanhecer...
E assim
traz-me o brisar e paragens,
o alcançar outras viagens
sem o medo de me perder.