Despertai

Em tempos de relativismo, deixei para trás, no aconchego da sala,

a ultima chance de reiniciar e tentar vencer aquele jogo psicológico.

Cada um com a sua história, assim tivesse alma para ouvir.

Para desconsolo dos vizinhos, deixei a barba crescer como sempre quis,

antes mesmo de morar naquela rua de mentes fechadas.

Sei que o meu sorriso apenas lhes trava as palavras, não o pensar.

Gostaria que se descobrissem com ousadia em outros enfeites.

Percebo que só agem de acorde com as circunstâncias, enquanto não paro um só momento de me antecipar ao óbvio.

Há sempre para onde ir.

Sinto falta da amizade pura de menino em homens como nós.

A boa notícia é que deixei sobre a mesa da mesma sala, a ultima frase do Soneto de Ben, para que reflitam... acordem.