Desfolhos

Do outono no cerrado e seus desfolhos

Minha saudade caia ao chão fragoso

Do meus ásperos e mirrado tristes olhos

Em tal lira de verso aflito e rancoroso

Nos ventos secos e enrugados chiavam

Os gritos da noite numa solitária canção

Onde lembranças aos astros clamavam

Esmolando do silêncio alguma atenção

Só um olhar neste brado de compaixão

Um olhar, um eco, uma mão...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

30/04/2016, 18'00" – cerrado goiano

Canal do YouTube:

https://youtu.be/X2bdULq2384

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 30/04/2016
Reeditado em 20/03/2024
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