5 Poesias da Alma

"O Túmulo"

Sujeira e rachaduras, é apenas o que eu vejo.

Quando chego de manhã, ele sempre está lá,

Mas uma coisa continua me intrigando,

Aquela senhora não vê o tumulo como eu,

Ao invés de uma pano para limpa-lo, ela traz uma rosa.

"Amor de Mãe"

Mãe, esse sentimento, o que é isso?

é forte e intenso, mas estranho e meio sem lógica

as vezes me parece o maior, e as vezes o menor,

agora mãe, eu vejo o que realmente é isso,

é apenas amor.

"Sempre Solitário"

Sempre solitário, aquele que senta na praça,

olhando para o relógio, esperando algo do nada

olha para cima, para baixo, para o lado, e para o outro

mas parece não encontrar, o que procura nos rostos.

Então se levanta, e olha para trás,

tentando achar o que poderia lhe trazer alguma paz,

caminha pela praça, de um jeito meio estranho,

quando se vê, olha só, já está chorando.

"Cachorro Fiel"

Dando um pulo, ele sobe no degrau,

fica olhando com os olhinhos, as pessoas passarem,

procura seu dono, dando um cheirada nos outros,

mas continua imponente, em cima do cimento.

Com a orelhas baixas e os olhos caídos,

ele olha para um homem que se aproxima,

o homem olha para ele, mas passa adiante

ele volta ao seu lugar, a procurar seu dono.

"Por do Sol"

Aquele por do sol lindo, que traz as lembranças de sempre

daquele dia lindo, do nosso primeiro beijo,

ainda lembro do cheiro dos lírios que nos rodeava,

e trazendo a você um deles que eu cheirava.

a brisa do vento parece muito daquele dia,

mas sinto uma leve diferença, hoje é quinta.

no nosso romance, você era o sol e eu a lua,

nosso amor era o céu e nossos sonhos as estrelas,

mas enfim, tudo terminou e só me sobrou o por do sol.

Bruno Bergman
Enviado por Bruno Bergman em 14/04/2016
Reeditado em 15/04/2016
Código do texto: T5604558
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