Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mateus 12:36-37).
Não quero mais saber,
realmente, quero não mais saber,
se puxaram algum tapete
sob os meus pés já idos,
ou se eu puxei alguma linha,
de algum novelo labiríntico.
Reflito lumes sobre os telheiros
de quartos macabros,
passo em rasteiro voo,
e não quero ver
se há frestas ou encapsulados,
que para o alto me lanço,
que no alto me desfaço e me refaço.
Das coisas e descoisas sopram marasmos,
e disso já se cansa o meu cansaço,
e me basta não saber,
basta!