ESCRAVAS DA MINHA VIDA.
A mocidade altaneira e ativa
Se libertou e deixou de ser cativa.
O tempo rude implacável e senhor
Á libertou depois de tantas fugas
Eu fiquei marcado do seu chicote
Que me deixou com todas essas rugas.
Se prende em mim
A mais velhas das escravas
Essa não se ilude mais em partir
Curvou meus ombros
Em repeito ao senhor "tempo"
É conformada não deseja mais fugir.
Essa velhice escrava dos meus dias
Que das cadeias nada pode arrancar
Suporta o tempo na senzala dessa vida
Somente a morte lhe pode alforriar.