CRISÂNTEMO

Não há crise no sol,

Nem crise na lua.

Não há crise na flor,

Nem crise no vento.

Não há crise aqui,

No coração

Do cara

No quarto

Do apê

Em bloco baixo

À asa norte

Da capital.

Há paz afinal,

Que transborda

Pela janela

E leva com ela

A cura pro mundo.

(Brasília, 19 de março de 2016)