Sem resposta
Há outros sonhos inquietos
Outros gestos, outros manifestos
Que se mostram nos desabafos ,
Que brigam com os desafetos,
Outras perguntas engasgadas
No riso nervoso que grita
Na lágrima dependurada aflita
Outras tempestades
Em céus de chumbo sem cor
E esta dor cruel
Que desesperada se mostra
caminhando só
nas vielas e becos do coração
Sem eco,
sem nenhuma resposta.
Benvinda Palma