SOU

O meu caminho ninguém marca,

Como não marca o meu destino

O meu caminho faço-o

E o destino, se quiser, desfaço-o

Ninguém me dita leis

Porque não sou domesticado

Nem ministros, nem reis,

Nem alguém desgovernado

Que ninguém pense ser meu Norte

Porque já estrelas tenho

Que dizem a sorte

De saber de onde venho

Não me prendem raízes apodrecidas

Porque sou ave, vento, rio

E do fogo sou calor

E do gelo sou o frio

Delfim Peixoto © ®

Delfim Peixoto
Enviado por Delfim Peixoto em 12/03/2016
Código do texto: T5571634
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