O tempo e eu

Tudo se tornou tão conciso

O tempo pequeno

O sonho que preciso

Um aceno...

Tudo tão distante, indeciso

Passando tão rapidamente

Meus velhos amigos, indiviso

Os cabelos brancos comumente

Eu ali diante do tempo, sem opção

Que passa velozmente, outrora recente

Aquele tempo cheio de porção

Que aos olhos era lentamente

E livre de pensamentos o coração

Abruptamente

Calcei a meninice de pés no chão

Que ficou no passado

Trancado pelo tempo o portão

Vai em frente

Diz com decisão

Friamente

Quando de repente lágrimas de emoção

Escrevem palavras de lembranças

Retratando a casa da vovó, paixão

O tempo agora, confiança

Já é tão sucinto

Mas com esperança

Acumulado no recinto

Da aliança

Do tempo e o aprender

A ter fé, nesta real dança

De que ser feliz é amar no viver.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16/09/2015, 17’09” - Cerrado goiano

Vídeo poético no canal do YouTube:

https://youtu.be/H2Sb1Uz6RLI

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 08/03/2016
Reeditado em 27/02/2021
Código do texto: T5567614
Classificação de conteúdo: seguro