Povoas a mente seduzindo minh’alma
Louca batalha
Entre o sono difuso e o não querer acordar
Sem antes dizer
Fique para sempre...

De manhã, resquícios do sonho
Lentamente, olhos que se abrem
Como a flor que absorve a última gota do orvalho
Consciente o suficiente para esboçar tímido sorriso
Como se ouvisse teus sussurros que não mentem...

Fala tão delicada 
Preenche mente dormente
Faz vida intrigante
Se realmente escutando
Torna doce esta mentira ...

Se pudesse neste momento 
Eliminado a distância do sonho
Te envolveria nos braços 
Entenderia o incompreendido
Mentira da mente...
Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 17/02/2016
Reeditado em 17/02/2016
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