Abri a vossa vereda
No infinito amor que existe
E recai sobre os diversos mundos
Há uma voz que clama solitária
À procura de eco nos corações...
Abri vossa vereda e deixai passar
As luzes de um novo amanhecer
Dissolvendo trevas, renovando fé
Para habitar vosso peito combalido...
Íngreme é o caminho que tendes à frente
Contemplai-o para transformar a aridez
Em fertilidade reluzente que é vida
Que florescerá no amor que regenera...
Deixai entrar por entre fendas
A luz que fará do vosso coração
Um celeiro de bondade e paz
Que vos conduzirá a um novo mundo...
Mena Azevedo