SÚPLICA À NATUREZA

Te chamo nesta noite solitária
Onde estás que não me respondes???
E distante de você, tento fazer
Com que ouças com o coração
Você sabia que o coração dos amantes
Se comunicam mesmo que à distância

Tento olhar para o céu
E pedir á estrela para te buscar
Mas a estrela está lá no alto
Também solitária a brilhar

Tento pedir ao vento
Que suavemente mexe com meu cabelo
E penso este mesmo vento
Também toca os cabelos do meu amor
V ento...vá, sopre mais forte
Vá depressa e traga meu amor pra mim
Diga a ele que minha saudade é tanta
Que dói na alma sentir essa ausência
Que nada, nem ninguém preenche.

Peço também à noite
Que use tua escuridão
E descubra os segredos

Guardados no coração do meu amor

Mas a natureza continua inerte
E insensível ao que vai na minha alma

Insensível ao meu clamor

Vitória/ES - Em 22/02/08 -