*** & SILHUETA & ***
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Fumo um cigarro, dois, três.
Perco a conta...Fico ali, imóvel, só
observando minha consciência duelar
com meu vício.
Enquanto isso a fumaça baila, flutua pelo
espaço afora, até chega a ser bela, ai
me acalmo.
Como num passe de mágica criam formas
tão diferentes, tão nítidas e clara que chegam
a me assustar.
As paredes que por frações de segundos também
testemunharam a frágil fumaça a bailar, agora
assistem as mesmas, tristes, teimando em ficar,
mas que em seguida, esmorecidas, se esvaem pelo ar.
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Fattoconsumado
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