SOLIDÃO DAS BRABAS
Olho pela fechadura da porta.
Há um traz e leva
buscando vento, trazendo nada.
Não vejo, do outro lado é trevas.
Acendo a luz.
Da porta se formam três vultos retos,
como sombra projetada de uma cruz.
Sou eu na porta de braços abertos.
Sigo... Nos meus olhos um epígrafe que desconheço.
Manchas rubras do chão
envolvem meus pés, eu sofro, choro!
Elas me diminuem, dilaceram meu ser! É a solidão!
Depois, no fim do corredor, o fim.
Atrás a amargura de uma batalha perdida.
Paro pasmo, olho... Ajoelho sobre os espinhos do chão,
começo a juntar os cacos da minha vida.
Depois eu grito! De novo choro, cambaleio e caio.
Imploro em brados um favor que ninguém me faz.
Em seguida o sono domina meu corpo... Eu durmo.
E é só dormindo que eu encontro a paz!
( Um dia daqueles, não? É... as vezes a solidão vem como uma pororoca)
Olho pela fechadura da porta.
Há um traz e leva
buscando vento, trazendo nada.
Não vejo, do outro lado é trevas.
Acendo a luz.
Da porta se formam três vultos retos,
como sombra projetada de uma cruz.
Sou eu na porta de braços abertos.
Sigo... Nos meus olhos um epígrafe que desconheço.
Manchas rubras do chão
envolvem meus pés, eu sofro, choro!
Elas me diminuem, dilaceram meu ser! É a solidão!
Depois, no fim do corredor, o fim.
Atrás a amargura de uma batalha perdida.
Paro pasmo, olho... Ajoelho sobre os espinhos do chão,
começo a juntar os cacos da minha vida.
Depois eu grito! De novo choro, cambaleio e caio.
Imploro em brados um favor que ninguém me faz.
Em seguida o sono domina meu corpo... Eu durmo.
E é só dormindo que eu encontro a paz!
( Um dia daqueles, não? É... as vezes a solidão vem como uma pororoca)