meu eu
Vivo aprisionado em meu deserto de gelo
cárcere de meupróprio coração faço o meu destino
das minhas palavras sou benfeitor de meu longo caminho
e sempre desfaleço quando me sinto sozinho
No fundo da minha alma senti a dor e a amargura
uma vida de mentiras
onde a sinceridade é a desventura
Quantas palavras são ditas?
e quanto no rio flutua?
na beira do riacho alegria
e no fundo do mar amargura
De pequenas coisas se constroem o universo
e qual brilho seus olhos me seduz
quão pequene tu és estrelinha
e quão luminosa tua alma me conduz.