meu eu

Vivo aprisionado em meu deserto de gelo

cárcere de meupróprio coração faço o meu destino

das minhas palavras sou benfeitor de meu longo caminho

e sempre desfaleço quando me sinto sozinho

No fundo da minha alma senti a dor e a amargura

uma vida de mentiras

onde a sinceridade é a desventura

Quantas palavras são ditas?

e quanto no rio flutua?

na beira do riacho alegria

e no fundo do mar amargura

De pequenas coisas se constroem o universo

e qual brilho seus olhos me seduz

quão pequene tu és estrelinha

e quão luminosa tua alma me conduz.

U T Pereira
Enviado por U T Pereira em 03/05/2008
Reeditado em 07/05/2008
Código do texto: T973288
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