Palco da vida
 
No teatro da vida
Sempre vivi a representar
Às vezes rindo outras chorando
Quase sempre dramatizando
Visto que difícil é sorrir sem amar
 
Ninguém anuncia o meu nome
Não há ninguém, para aplaudir
Final do dia, cortinas se fecham
A vida não para, e precisa seguir
 
No silencio ouço o vaiar Indolente
A dor pela maquiagem disfarçada
O choro quieto abre trilhas no rosto
Ninguém percebe a agonia camuflada
                                Alzira Souza


  

  

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Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 02/05/2008
Reeditado em 07/04/2019
Código do texto: T971620
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