MEDITANDO

Parado aqui em frente ao mar,

Meus pés n’água mergulhados,

Lembro meus sonhos ousados

E me levam na barca a navegar.

Não posso ficar perto da areia,

E nem ao mar aberto me atirar,

Pois a distância pode me deixar,

Muito perto do canto da sereia.

À tardinha o sol vai descendo,

Longe, onde o céu beija o mar,

E eu aqui sozinho a imaginar,

O que ela estará fazendo...

Alço meu olhar sobre o infinito

Azul, de toda a vasta imensidão,

Sinto bater forte o meu coração,

E tudo se descortina mais bonito.

Assalta logo o meu pensamento,

Que já está na hora de regressar,

Para minha morada devo voltar,

Nisso se resume, meu sentimento