DEVOLVA-ME À VIDA
Chegastes silencioso
sem nada me perguntar
tomaste-me para ti
fazendo-me cativa
da tua vontade
Mas não cuidas de mim
prendes-me por pura vaidade
e eu fico aqui aprisionada
sem liberdade
sem sonhos
sem nada
Não sou um passarinho
não me prendas mais não
preciso de carinho
se não me amas
por que a prisão?
Célia Jardim
Belo Horizonte, 22-04-2008