De volta à poesia.
Que saudade da saudade,
Que falta que a falta faz,
Que vontade de ter vontade,
Que imagem triste dessa imaginação,
Luto para conseguir lutar,
Um luto diário, um dia em preto e branco.
Me esforço para conseguir me esforçar,
Tento me reconhecer, jamais reconheço,
Me conheço sou teimoso.
Uma vez em uma musica, cantei mentiras em meu refrão,
Refleti toda uma geração num único espelho,
Meu cabelo comprido, minha barba de meses,
Tudo o que diz sem uma voz,
Me dizendo que não cama as respostas não existem,
Mas o que faço, não consigo levanta, vislumbrar um dia de sol,
Um dia colorido, um dia com todos os cheiros...
Procuro as saídas, não existem portas, não tenho força para derrubar as paredes.
Preso no meu próprio quarto, dois meses sem sair de casa,
Uma falta de vida, de felicidade.
Falta de amor.
O plano era ser feliz acima de tudo, acima de tudo esqueci do mais importante.