NINGUÉM AO MEU LADO

Há muito tempo
o banco ao lado está vazio...
foram madrugadas sem fim pelas estradas,
o sol na cara, a presença rara
e os quilômetros intermináveis...
e ainda hoje, quando chego em algum lugar,
sinto que não sou mais eu quem parte,
partido que estou.
Muito menos sou aquele que chega,
por não saber mais porque fui
ou porque ainda vou,
quando sei que o banco ao lado,
mais uma vez, vazio estará...



 

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 31/03/2008
Reeditado em 26/07/2013
Código do texto: T924255
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