Solidão
Na solidão do momento
No qual escrevo meus textos
Ouço vozes do além
Vejo espíritos que me com vem
Escrevo as psicodélicas idéias
Que surgem na minha mente manchada
Eu não vejo quase nada
Eu vejo o que não quero ver
Não sei por que eu vejo a dor do mundo
Vejo-me num corte profundo
Os amores que sonhei
Somente sonhei
As coisas que eu vivi
Sonhei sem saber que á vida é um sonho
Na solidão faço minha vida
Contida na fresta da imperfeição
Minha vida de poeta solitário
Faço-me de otário
Para não ver tal decepção