Minha sentença

Pelos cantos... ando eu....

À procura de alguém,

Minha alma, morre e chora,

Ao ver que não há mais ninguém....

Continuo por esta busca

Insisto em reencontrar,

Quem um dia me fez feliz,

E hoje, me faz chorar...

Mas, se choro é de saudade...

Pois o amor jamais morreu,

E minha alma este levou,

Sozinha e sem alma vivo eu...

Meu corpo busca refúgio,

Minha carne quer te amar,

Esta noite eu vivo o escuro,

De não conseguir te encontrar...

Mas, continuo nesta caça...

Coisa íntima que me faz chorar,

Meu corpo em busca do seu,

Do homem que me fez amar...

Devo viver mais um pouco,

Ou morrer exatamente agora,

Se a saudade não sair,

Deste peito que ainda chora....

Vago às ruas do meu medo,

Procurando amor total,

Mas, invisto no segredo,

Deste amor que me faz mal....

Ah... o que sinto é tão forte,

Repudio-me, sentencio-me,

Peço agora só a morte,

No meu mundo silencio-me...

É o fim, não vou temer,

Porque não pude te encontrar...

E antes de tudo devo morrer,

Para então poder te amar...

É amor, à vida inteira,

É loucura, é paixão,

Trêmula, vazia me vejo,

À quem levou meu coração.....

Voe distante saudade,

Às ruas do meu coração,

Resida na dor do meu cárcere,

Trepida em minha solidão...

Se mereço vou pagar,

Se ao contrário, morro por te amar,

Meu segredo impessoal,

Minha dor à cortar devagar....

É o fim, minha sentença,

Esta dor tão desigual,

Devo morrer desolada,

De amor, por um mortal....

DEL DIAS

Del Dias
Enviado por Del Dias em 28/03/2008
Código do texto: T920312
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