Seriam apenas sete dias

Seriam apenas sete dias

Em que o sol não brilhou

E transbordando de tristeza,

Lançava teu fogo ao infinito.

Ocasião inocente, sem ambições

Chorava gotas de sangue

Fogueiras e mais fogueiras de lágrimas.

Seu coração frágil como a montanha de vidro

Refletia seus sentimentos abstratos.

Ele nunca soube amar,

Ele apenas sabe brilhar.

E assim se tecem os séculos

O amor entre sol e lua

Destinados a nunca se encontrar

E trocar mil carinhos

Mas não culpem a ninguém pela escuridão eterna

Pois o sofrimento, não tarda a se decompor.

Desde então o sol usa seu sorriso morto

E a lua sua beleza superficial.

Albert W Salvador
Enviado por Albert W Salvador em 22/03/2008
Código do texto: T911648