Seriam apenas sete dias
Seriam apenas sete dias
Em que o sol não brilhou
E transbordando de tristeza,
Lançava teu fogo ao infinito.
Ocasião inocente, sem ambições
Chorava gotas de sangue
Fogueiras e mais fogueiras de lágrimas.
Seu coração frágil como a montanha de vidro
Refletia seus sentimentos abstratos.
Ele nunca soube amar,
Ele apenas sabe brilhar.
E assim se tecem os séculos
O amor entre sol e lua
Destinados a nunca se encontrar
E trocar mil carinhos
Mas não culpem a ninguém pela escuridão eterna
Pois o sofrimento, não tarda a se decompor.
Desde então o sol usa seu sorriso morto
E a lua sua beleza superficial.