EU, A SOLIDÃO E A LUA

Na minha solidão,

Olho para a lua,

Vejo tudo e não vejo quase nada,

Aos meus olhos um fio prateado,

Uma imagem de vírgula deitada...

Ao tudo vejo o astro mais próximo da Terra,

Às vezes de noite,

Ás vezes de dia,

Traz-me curiosidade e euforia...

Não é um corpo luminoso,

E sim um corpo iluminado pela luz solar,

Acredita que por mais bela e formosa que seja,

Sozinha não pode brilhar...

Necessita do brilho do sol,

Para que a notamos no brilho do olhar...

Passa-me a certeza de que sozinhos,

Nosso brilho tende a apagar...

Tende a apagar

Áurea Nunes

Aurea de Luz
Enviado por Aurea de Luz em 22/03/2008
Reeditado em 21/01/2009
Código do texto: T911634
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