SOLIDÃO

Nostalgia que tormenta

As noites e os dias

Num pranto que lamenta

Duas almas vazias

Solidão é crueldade

Que varre a luz do dia

É impotente verdade

Que os sonhos esfria

Os prazeres são nulos

E brandos os sentidos

De sentimentos fulos

Sem eco perdidos

É um nada que é tudo

É ser isento e estar atado

É poder gritar e ser mudo

É um viver cansado