SOMBRAS

Noite de repouso, noite sombria...

Dos corpos cansados da labuta.

Noite do guarda noturno,

Que passa e assobia.

Noite dos motoristas,

Que andam em busca de passageiros,

Para ganhar o sustento da família.

Noite dos cachorros,

Que ladram nas casas em vigília.

Noite do avião que passa,

Deixando o seu barulho,

E no céu se distancia...

Noite do galo que canta,

E que o outro, no mesmo tom respondia.

Noite do ranger dos pneus,

Que iam e vinham...

Noite...Longa noite...

De insônia...

Neste minguar da minha vida.

Angela Pastana...poeta paraense.

Obra: Oásis da Poesia

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 18/03/2008
Reeditado em 19/03/2008
Código do texto: T906396
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.