DISTÂNCIA

Ainda que persevere a distância entre nós

Terras e mundos prevalescendo continentes de um absurdo

Tangendo marcas tão mais que singelas

Contornos seus que nos mantem em esperança

Vivência adormecida na espera sua e nada mais

Quadros que não pintei por ti na majestade de um tempo

Solos encantados na espera, sem distâncias

Rumos ponderando formas de uma convergencia

Solidão mais que um sofrimento delimitando caminhos

Tremores no silêncio movido sem colos sãos assim

Firmamento compenetrado na esperança sempre

Julgamentos atraidos na cercania de ilhas mundanas

Sentimentos delimitados na selva que somos

Quando luas parelhas nos confidenciam verdades

O silêncio de um amor preponderante não mais ruindo

Ante uma inquietude do ser movido sem dores

Encontros não mais sentidos na vivência dormente...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 18/03/2008
Código do texto: T906019