Mulher
Mulher sombria
Que gosta da noite
E não gosta do dia
Mulher tão triste
Que ama a lua
Rejeita o sol
E reluz em cor do mais puro amor
Mulher silvestre
Ate mesmo indomada
Pela vida maltratada
Mas ainda guarda
Lembrança alegre
Mulher vivida
Andarilha só
Pois assim prefere
Por ser tão sofrida
Mulher delicada
Tão triste e magoada
Por já ter...
Vivido!
Silvia Fedorowicz
Rio de janeiro, 16 de março de 2008