Medo do não ter



A ferida que sangra estraçalhando minha vida
Dor que geme dentro de minha alma
Ausência que tinge de escarlate meu destino
Presença que balsamo se faz em vão procuro
Desejos ensaiáveis de minha vida
Amor que destino em minha vida brinca
Lança espetada no âmago do meu ser soluçante
Fonte de delicias eternas. Ambrosina procurada
Que se materializa na presença do rosto amado
No toque suave de suas mãos amadas
Miragem e meta de minha alma desassossegada
Que em vão tento me prender eternamente
Sonhos utópicos de mulher apaixonada
Que se diluem diante da cruel realidade do não ter