Separados pelo abismo...
Chove...
E lá fora as gotas d'água
caem em cadência rítmica com o vento.
Parada no meio da sala,
observo cada lugar
ainda com as marcas tuas,
com teu cheiro impregnado
em cada canto dela
e do resto da casa.
Choro!
O silêncio ao meu redor é denso.
Sufocante!
Quebrado apenas pelo som do meu soluçar.
Em vão chamo-te e não tenho resposta.
Sinto o abraço que não chega,
dos braços que não mais se fecham em torno de mim,
e o calor das mãos que não mais acariciam meu corpo
e a doçura do beijo dos lábios que não mais me tocam.
e o som da tua voz que nada me diz...
Tristemente
encosto meu rosto na vidraça fria,
olho a chuva...
Imagino o encontro das suas águas
com minhas lágrimas,
a lavar-me a alma
e levar dela a dor e toda solidão
e também esse encontro não acontece,
impedido pela transparência fria e vítrea
da minha janela,
porém tão real quanto este abismo entre nós.
Partiste!
Chove...
E lá fora as gotas d'água
caem em cadência rítmica com o vento.
Parada no meio da sala,
observo cada lugar
ainda com as marcas tuas,
com teu cheiro impregnado
em cada canto dela
e do resto da casa.
Choro!
O silêncio ao meu redor é denso.
Sufocante!
Quebrado apenas pelo som do meu soluçar.
Em vão chamo-te e não tenho resposta.
Sinto o abraço que não chega,
dos braços que não mais se fecham em torno de mim,
e o calor das mãos que não mais acariciam meu corpo
e a doçura do beijo dos lábios que não mais me tocam.
e o som da tua voz que nada me diz...
Tristemente
encosto meu rosto na vidraça fria,
olho a chuva...
Imagino o encontro das suas águas
com minhas lágrimas,
a lavar-me a alma
e levar dela a dor e toda solidão
e também esse encontro não acontece,
impedido pela transparência fria e vítrea
da minha janela,
porém tão real quanto este abismo entre nós.
Partiste!