Amores descartáveis são desculpas esfarrapadas
Usados para proteger e evitar intimidade
O que não pode ser repartido é oculto
Não deve ser bonito nem agradável
Despojos de fracassos e mentiras mal contadas
Cultivando ilusões e engôdos em lenta agonia
Perseguindo sombras e segredos
Destilando o próprio veneno, imaginando as piores vinganças
Prisioneiro da obsessão derradeira, poço da desesperança
A solidão se apossa da alma que teme o vazio
A ignorância enfraquece os sentidos
Dor. Cativa companheira da existência reclusa
Zomba da felicidade e desconhece a alegria
Os umbrais do teu luto, existência perdida no coração contrito