Vento solidão
Vento solidão que vem e bate no rosto
Espreita, acaricia, refresca, mas não vai
Permanente, inerente de quem sente
Vento calado, que te deixa mudo
Vento não esperado
Pode e muda tudo
Brisa ofegante
De processo recluso
Sentimento obtuso
São muitos ao redor
Mas aquele que julgas melhor
Distante, afastado de ti
Te impede de refletir
O bem do mal aparece
Tudo de bom se esquece
Fazendo cultivar o só inerte
Vontades de beijos e abraços
Espera, cansaço
Vento te levas pra outro lugar
E traga o que de bom encontrar
Volte batendo no meu rosto
Com festejo e bom gosto
Vento solidão
Sopre somente
Quando idéias e inspiração
Trouxeres junto
E depois se vá sem deixar menção .
Gabriel D'Nasc®
21/02/2008